Exposição – Gabriel Wickbold

Esse final de semana fui a exposição do Gabriel Wickbold na MABFAAP, desde a volta dos eventos culturais e foi incrível, perfeito recomeço nas atividades. Descrevendo rápido, posso dizer que, foi uma experiência imersiva e expressiva.

Espero que gostem:

A primeira sala é vibrante e emotiva, me fez pensar muito sobre como ao mesmo tempo as cores pareciam muito belas para mim e no processo de produção, que provavelmente foi sufocante para os modelos.

E isso acaba se repetindo por toda a exposição, todas as fotografias são belíssimas, há intervenções com tudo que é tipo de material, gera a curiosidade de ver o processo, como foi feita cada uma das séries, como ele chegou nos resultados.


exposição, segue a tendência das que mais chamam atenção na atualidade, no sentido de ser Instagramável, bem fotogênica para quem gosta de fotografar, com formas geométricas formando layouts diferentes nas salas, dependendo de qual ângulo se olha. Mas também trás críticas a respeito, pelo menos foi o que senti na sala I_am_online, que fala sobre o sufocamento que a conectividade causa a geração atual, a necessidade de estar conectado sempre e acabar perdendo o que esta a nossa frente offline.

Amei as cores, movimentos e técnicas escolhidas para apoiar o tema em cada uma das salas. A sala Sans Tache foi a que mais senti necessidade de ficar analisando os detalhes de cada foto, as poses e imersões nas fotos me tocaram de alguma forma.

Na sala I_am_light ele diz ter usado glitter. Fiquei apaixonada pelo efeito lighting painting que conseguiu:

A última sala é extremamente pesada, todas as obras foram criadas na pandemia e da pra sentir a angustia olhando para qualquer uma das obras. Foi a que passei mais rápido, ele conseguiu capturar o pesadelo. 

Nunca tinha visitado o Mabfaap, é meio fora de mão, porém o espaço é lindo, as luzes que os vitrais coloridos refletem no chão são um charme, o lugar é enorme, já estou ansiosa pelas próximas exposições.

Mais detalhes:
Exposição gratuita
Precisa agendar pelo site: Clique aqui
Abre de quarta à segunda, das 11:00 às 17:00
Recomendações de segurança sendo seguidas direitinho, estava super vazio, fomos no último horário.

Tomada

Ainda acho incrível e me surpreendo com o hush de emoções que me vem na escrita.

Arrebatada pelo fluxo de ideias, as vezes não tenho tempo sequer de encontrar uma superfície adequada para depositá-las ou traduzi-las para algo entendível a terceiros.

É um prazer que só vem da escrita e por consequência, da leitura, sentir nas páginas de terceiros a mesma emoção que os tomou. Entendo autores que se descrevem mental ou fisicamente em seus personagens. Se dissolver em palavras, despejar sua essência em algo até que ambos estejam fundidos. Um ferimento fatal carregaria ambos.

É um romance com a obra, ainda que a mesma não seja rotulada assim. As vezes uma dança, outras uma luta de esgrima, que se toma de forma fluida ou com investidas e recuos. Você pode ser destruído no processo, enquanto a plateia se mantém de fora, estática, torcendo ou atirando tomates verbais.

Houveram períodos em que a evitei, outros que a encarei aguardando uma resposta, que me tomasse de novo e encontrássemos um caminho que não havia sido determinado no começo e tamanho foi o desapontamento ao perceber que essa relação não poderia ser forçada apenas pela afeição.

Foi quando parti, anestesiada, em busca de outros desafios e julgando nunca ter feito diferença alguma. Até vê-la novamente.
Não me julgava romântica, considerava uma heresia dispensar tamanho sentimento a seres mundanos que desapontam, ainda que tenha feito inúmeras vezes. Não, a verdade é que sou casada com a arte, meu primeiro amor encontrei no papel, com desenho e tinta, e foi a escrita, que me recebeu com leveza e braços abertos, quando estive pronta para entender, que apenas divido o restante do tempo, com os humanos a minha volta, enquanto anseio voltar para seus braços.

Dicas para voltar a ler

Hello!
Gravei um vídeo pro youtube sobre voltar a ler, o que aconteceu comigo, vou deixá-lo no final do post.

O que acontece é que, nos últimos anos, conforme minha vida foi se fundindo cada vez mais com a internet, experiência que imagino que vocês também compartilhem, comecei a ter mais e mais dificuldade em ler livros, fossem eles digitais ou físicos.

Continue reading “Dicas para voltar a ler”

Olhos nas costas não são o bastante

O título pra mim define o que a internet virou em nossas vidas.
A sensação constante de que o tempo é pouco, que estamos perdendo algo.
Ultrapassou o FOMO (Fear of missing out) e virou, o que?
É como estar estar num espaço quadridimencional, tentando ver todos os lados ao mesmo tempo.

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Lidar com tantas redes sociais, sites de notícias, estímulos, se tornou impossível. Antigamente (nossa, idosa antes dos 30, que coisa louca) se nós acelerássemos o passo, víssemos tudo mais rápido, dormíssemos uma hora mais tarde, conseguiríamos pelo menos saber as tragédias e memes dos últimos dias, que são os destaques do Brasil, sejamos sinceros.

Hoje com 5 horas no celular por dia, se você sabe 1% do que aconteceu no dia é muito, quando percebe, não fala com seus amigos mais próximos de verdade há semanas, porque vê apenas e posta apenas para o geral, não se dirige especificamente a ninguém.

A arte de mandar indireta se tornou obsoleta, porque não há tempo pro outro perceber que é com ele, mande o “me beija” ou “me deixe em paz” pelo inbox, pode ser que a pessoa te responda em 3 dias.

Quantas horas meu dia precisaria ter?

Essas reflexões são repetitivas, mas isso realmente se repete quando a situação se recicla e nossa interação não muda.
Você se considera focado, forte o bastante para ignorar o fluxo irrefreável de informações da internet para viver a vida offline? Se esse for o caso, conseguirá encontrar pessoas com quem interagir da mesma forma?

Em quantas telas você desempenha cada função? Você assiste tv (filmes,
o que seja), com o celular na mão? O que você ouve enquanto trabalha? O que você vê enquanto come? Quem você escuta enquanto anda ou corre?

Minhas flâmulas pintadas à mão

Duas vezes a @calmadoroteia

Menina, que coisa louca!

Voltei agora para o blog e quase que não consigo fazer esse post, o WordPress atualizou e fiquei perdidinha no novo esquema de blocos, surra de tecnologia na cara, enfim, oi.

Quem diria que essa sequência de tombos, mais conhecida como 2020, nos traria aqui, essas são minhas bandeirinhas. Se você me acompanha no Instagram já as conhece, abri o @faltouacucaratelier para vender minhas artes.

Comecei a pintar Ecobags com pets e logo passei pra flâmulas, pois amo ideias criativas de decoração.

Escolhi pets porque é uma das formas de amor mais puros e duradouros, nós amamos ver nossos cães, gatos, coelhos, hamsters e afins representados e tenho amado pintá-los.

Ver as mudanças de expressão em cada pet, as personalidades e o carinho que cada dono tem com eles, me faz muito feliz. Assim como quando sei que é um presente para alguém, porque também é algo que eu amaria ganhar.

Assim como na foto anterior, uma bandeirinha presente e outra pra sí ❤

Houveram outras coisas que me aventurei a fazer nesse período de isolamento social, que acabaram virando produtos do atelier também e vou mostrar nos próximos posts, assim como, pretendo também dar umas dicas de filmes e séries, que ninguém é só trabalho, hahaha.

Encerro com a foto da Paciência, nossa cachorra, que alias, não foi própriamente apresentada aqui, mas tem no insta e vídeo no canal, hein.

LINK DO INSTAGRAM PARA COMPRAR
FLÂMULA OU ECOBAG PINTADA A MÃO PERSONALIZADA
Só clicar: @faltouacucaratelier

Coração para fora

Há muito tempo não me deixo expressar sentimento por certas coisas. Coisas que aprecio e amo, que sinto mais do que todo o resto das coisas, mas não deixo sair. Não sei explicar de outra forma que não poesia, é abstrato, como se cada uma dessas coisas formasse a melodia de uma canção que não pode ser cantada. Um segredo, que todo mundo sabe, mas quase ninguém diz.
Alguns momentos, ações e lugares despertam essas coisas, como o vento batendo nas árvores, um elogio despropositado, a expressão em conjunto de um movimento que ninguém planejou, a música certa quecomeçar a tocar no momento certo, ou girar, descalça, num vestido bordado.
Não falo porque não tem volta, não pode ser retirado ou desmentido, eu vou saber. Uma vez contato, tudo pode danificar, distorcer, transformar em feio. Uma vez manchada uma tela em branco, ainda que pintemos por cima da cor original, ela não é a mesma.
Mas quem diabos quer uma sala cheia de objetos imaculados, sem uso ou propósito. Não eu, não mais. E se o destino for o ridículo, que seja.

Silêncio (Redescobrindo a insônia)

Tem sido cada dia mais difícil conviver com a incerteza, ou melhor, conviver com a certeza do incerto. Nada de tranquilizador pode vir de uma certeza.

É o silencio antes da catástrofe, aquela pausa pra se pensar que está quieto demais.

Há muitos anos os pensamentos já não me invadiam antes do sono, não havia tempo a ser gasto com isso. Dormir era uma transação que precisava ser efetuada pra manter o funcionamento da firma, rolar na cama não cabia.

São 4 da manhã e parece corriqueiro estar escrevendo um texto e pensando se alguém se preocupará em lê-lo.
Quando todos os dias se tornaram Sábado, as datas perderam o sentido, sendo lembradas apenas para lamentar um boleto ou aniversário à não ser comemorado. Me pego começando a duvidar se aqueles de quem discordo não estão certos, se o que vai nos restar será o bastante.
Hoje me perguntaram se eu gosto de quem eu sou, respondi que sim, mas que gostaria de ter feito mais coisas. Quase que imediatamente percebi que tendo feito mais, feito outras coisas, também seria outra pessoa, meu molde já seria outro. E já não tenho como saber se gostaria desse eu.

Buscamos em testes e mapas, migalhas de pão que nos digam o caminho de onde viemos, pra pensar então qual direção devemos tomar, esses por sua vez foram desenhados por babuínos cegos loucos de ácido ou impressos em borra de chá, mas a sugestão do acaso ainda é mais reconfortante do que a decisão crua de nossas mentes.
O que eu faço? Devo? Qual o risco? Vale a pena?
Silêncio

Mochilas e bolsas sustentáveis

Passei alguns meses pesquisando lojas de mochilas e bolsas sustentáveis em que pudesse encontrar alguma que se encaixasse nas minhas necessidades. Acabei me apaixonando por algumas lojas, seus princípios e esforços e tive bastante dificuldade em escolher uma.

Atendendo a pedidos de uma seguidora, resolvi fazer esse post, onde posso falar um pouco mais sobre as especificidades de cada uma, que independente de qual mochila comprei no final, são bem legais e merecem o holofote.

Algumas das características das lojas irão bater, porque ainda é um mercado pequeno, o sustentável, que esta crescendo rápido, ainda bem, minha esperança na verdade era que devido a demanda, ao interesse do público,  mais marcas aderissem ao slow fashion, começassem a se atentar a quem produz suas peças, de onde vem e de que forma é extraída a matéria prima usada, enfim, nós podemos colaborar pesquisando e reclamando. Vamos lá!

Maria Tangerina

Um amor desde o nome a dona (Priscila Cortez). Peças super delicadas, com formatos único, reconheço fácil na rua quando alguém está usando. Recentemente lançaram a coleção leve com estampas de folhas, tudo muito lindo e bem acabado.

Ótima comunicação nas redes, sempre falando sobre a marca e sustentabilidade. Quem produz as peças é o Cardume de mães, as artesãs são citadas por nome (Hoje formado por: Rosinha Matos, Herculania Reis, Eliane Marques e Francisca Laura), isso é destacado sempre, além dessa conexão, mantem relação com outras marcas da mesma esfera, o que acaba fortalecendo a corrente e o movimento Slow Fashion.

Produtos: Bolsas, Mochilas, Pochetes, Bolsa Bau, Necessaires, Ecobag

Alguns dos materiais utilizados: Suede sintetico, camurça, lona de algodão 100% reciclado, tecido acquablock.

  • Não utilizam nada de origem animal

Onde encontrar:

Feira Jardim Secreto  (Geralmente na praça Dom Orione, pesquise antes)

Casa Jardim Secreto
Rua Conselheiro Carrão, 374, Bixiga

Galpão Jardim Secreto
R. Maj. Sertório, 209 – Vila Buarque

Site | Instagram

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Telurica

Conheci a marca ao vivo em uma das feiras Jardim Secreto e as cores e tecidos diferentes chamaram minha atenção.

A telurica utiliza tecidos reciclados de garrafa PET e upcycling de peças de brechó, dando uma vida longa maior a peças já descartadas, aposta em cores vibrantes e visual rustico. Quem produz é o Cardume de mãe (citado acima).

Produtos: Mochilas, bolsas e pochetes.

  • Não utilizam nada de origem animal.

Onde encontrar:

Também participam da Feira Jardim Secreto na praça Dom Orione.

Site | Instagram

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Pano Plano

Cores e estampas lindas, posso atestar a qualidade pois tenho uma mochila deles agora, tecido hidro repelente, ecológico, produção artesanal local. Quem faz: Seu Gersinho, Renata e Esmeralda.

Produtos: Mochilas, necessaires, bolsas térmicas.

  • Não utilizam material de origem animal.

Site | Instagram

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Modelaria

Cores vibrantes, visual básico, esportivo, mesmo nas estampas (listras ou texturas no tecido). Tem uma presença forte nas redes sociais.

Quem faz: As capas de chuva são produzidas pela Basquê Atelie. Sobre as mochilas, nessa semana de #fashionrevolution a marca prometeu divulgar mais informações essa semana no instagram, então atualizarei esse post conforme fizerem.

Material: 100% Algodão, forro de nylon.

Produtos: Mochilas (grandes e pequenas), pochetes, bolsas, capas de chuva.

  • Não utilizam material de origem animal.

Onde encontrar:

Ateliê próprio:

Rua General Jardim, nº 645, sala 91 – Vila Buarque – São Paulo/SP

Loja Endossa Augusta
Rua Augusta, 1372
São Paulo / SP

FEIRAS E EVENTOS
Informações nas redes sociais.

Site | Instagram

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Atelie Nha Maria

Peças lindas e produzidas pelo exercito de uma mulher só que é a Sâmara Cardoso (Ela mesma desenha, corta, costura, etc). Algumas peças são únicas, várias de cores mais sóbrias, básicas, ideais para trabalho e outras com estampadas e bem divertidas.

Materiais: Jeans, Sarja, Oxford, Suede, Couro sintético.

Produtos: Bolsas, mochilas, carteiras e porta-óculos.

Onde encontrar:

Site | Instagram

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Por enquanto é só, espero fazer mais posts assim por aqui logo. Leu até aqui? Deixa um comentário 🙂

As vezes se poupar faz o seu dia

15/01

Se tem uma coisa que é uma dificuldade na minha vida é demonstrar sentimentos por pessoas, com coisas é tão fácil, sinto tanto por objetos e musicas e filmes, me desfaço em emoção, provavelmente por saber que essas coisas não tem poder sobre mim. Mesmo que eu me decepcione com uma série, ela não vai me destruir pessoalmente, diretamente, não vai pular da tela e me pegar, eu posso disser que a amo, sem sofrer consequências graves.

Mas como diabo eu posso dizer isso a uma pessoa, seja amigo ou relacionamento amoroso VOU TERMINAR ESSE TEXTO DEPOIS PORQUE NÃO SEI DO QUE TO FALANDO

28/01

Oi!

Acabo de encontrar esse texto aqui no blog e olha que coisa. Não que eu tenha mudado algo, continuo com dificuldade para expressar sentimentos, mas a decisão de parar de falar em um momento em que eu estava claramente ansiosa.

Um tempo atrás havia descoberto essa técnica incrível para não entrar em discussões no Facebook. Sempre que eu lia algo que discordava, qualquer tipo de coisa infundada ou sem sentido que sabia que se entrasse em debate, não levaria a lugar algum (ou apenas ao reino da frustração), escrevia a resposta que estava pensando e, ao invés de pressionar enviar e liberar o inferno na terra, apagava.

Por consequência acabei me afastando da rede social e do ódio que se propaga na mesma, voltando apenas em períodos eleitorais onde posso esquecer tudo isso acima e soltar meus cachorros onde acho que vale a pena.

As vezes se poupar é mais saudável.

Look das fotos: Macaquinho jeans da feira de brechós na bresser, camiseta + sustentável da C&A, Oxford da Via Uno, Mochila da Oumai.

Look ilustrado:

Carly versão Xuxa

palavras chave: mulheres jeans short

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Gotta Go My Own Way

Dependência emocional, fiquei sabendo desse termo no final do ano passado e comecei a pensar a respeito. A verdade é que é verdade, bom, pelo menos na minha vida, sou uma pessoa extremamente dependente dos outros.

É importante entender para não assumir coisas: Eu não preciso que as pessoas me deem algo ou façam algo por mim, preciso que elas estejam ali.

Isso, pode parecer, a quem olha para o próprio umbigo, que poderia ser qualquer pessoa, que ela não é especial e sim, também é verdade, ninguém no mundo é especial, somos completamente irrelevantes no ponto de vista universal, mas quem somos para as pessoas que amamos e quem nos ama, importa, então é óbvio, que sejam essas pessoas que queremos por perto.

A solidão é opressora e quando estou sozinha minha cabeça se enche de pensamentos sobre erros do passado e medo de fazer coisas no presente que influenciem o futuro e assim, confesso, usei por muitos anos meus amigos de muleta, por isso me desculpo, apesar de ainda acreditar que essa é a real função do amigo, te ajudar a suportar a dor que é a existência, sei que fui muleta de muitos e tenho orgulho de tantas gargalhadas que demos e conversas profundas sobre probleminhas na cabeça.

Tenho sérios problemas de confiança, é muito difícil que eu permita que alguém tome uma decisão por mim, escolha algo que me envolva sem minha opinião ou sem que eu me ofereça pra fazer, com certeza isso vem de algum ponto da minha vida cheia de facadas nas costas. Posso te contar minha vida toda, mas só vai saber se eu confio em você se um dia eu te deixar escolher onde vamos, sem questionar. Assim como, só vou saber se essa confiança foi merecida, observando o seu comportamento após um desentendimento.

Você pode dizer mil coisas que quebrem meu coração, que vai ter outra chance de consertar, de que minha mente apague tudo e voltemos a praticamente ao que era antes, mas, se no momento que eu virar as costas não houver lealdade, meu bem, estamos arruinados.

Estou me esforçando agora para lidar com minha própria companhia, entender quem realmente quero por perto e o nível de intimidade com cada pessoa, sempre mergulhei fundo demais sem reparar direito onde ou em quem estava me afundando. Relações superficiais machucam menos, mas ainda prefiro sentir pra caramba do que não sentir nada.

E ao contrario do que percebemos quando estamos em relações abusivas, tóxicas ou de dependência, ainda é melhor estar sozinho, do que essa autoflagelação que permitimos em nossas vidas por medo de ficarmos. De uma forma ou de outra, não me arrependo, fiz o que pude com o que tinha na época e aprendi, principalmente com o que deu errado.

ps: Sim, usei a frase de High School Musical pro titulo, kkk.

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